Eric Hobsbawn analisa, em seu livro A Era dos Extremos, o período compreendido entre o ano de 1914 (início da Primeira Guerra Mundial) e 1991 (dissolução da União Soviética e o fim dos regimes socialistas do leste europeu). Sendo que em 9 de novembro 1989, houve a queda do muro de Berlim onde a Alemanha Ocidental e Oriental foram reunificadas sendo um marco da história.
Como historiador, Hobsbawn traça mapas, tanto dos países, como de sua vida. Costumava cruzar a linha de sua vida com a linha da história. No século XX, com o capitalismo e o advento da globalização, tornou-se mais difícil traçar mapas precisos dos países, visto que é extremamente difícil entender o que realmente é parte intrínseco de um país e o que é uma partícula da cultura de outro que foi importado por causa da globalização.
Em tese, o texto mostra o fim das grandes potências mundiais, restando até o fechamento da obra de Eric Hobsbawm, apenas os Estados Unidos da América. Hoje, vemos a China surgindo como uma potência na área econômica e tecnológica.
Entende-se no texto que a ausência das potências mundiais foi o fator responsável por facilitar o surgimento de dezenas de estados territoriais, pois não tinha quem contestasse as fronteiras, sobre grandes potências, me refiro à EUA, Rússia, Alemanha e Japão.
O século XX foi um século sangrento, marcado por grandes guerras como a das Malvinas (Inglaterra X Argentina) em 1983. Tendo em vista que no século XXI o risco de uma terceira guerra mundial é praticamente nulo, houve um avanço significativo nos conflitos e confrontos regionais, como o conflito entre Irã e Iraque.
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Material complementar:
Entrevista Eric Hobsbawn para a Globo News - Parte 1 (https://www.youtube.com/watch?v=oJddRDMvCks&t=68s)
Entrevista Eric Hobsbawn para a Globo News - Parte 2 (https://www.youtube.com/watch?v=fsD1xfk8QV8)
Entrevista Eric Hobsbawn - William Waack (https://www.youtube.com/watch?v=83RTO6X6td8&t=4s)
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